segunda-feira, 6 de abril de 2015

Porque te respeito...

E fui... Fui a correr com o telemóvel para a casa de banho, porque já imaginava o que viria daí...
Os meus intestinos deram voltas e voltas, mas sempre te respondi, de corpo e alma, ao que escrevias, ao que perguntavas, à tua felicidade...

Porque te respeito... Porque te respeito não te disse até agora o que realmente sinto por ti... sinceramente, o que é que sinto? Algo que não consigo dizer numa só palavra... Não sei...

Dizem que é o que se sente quando os grandes amigos passam a sentir algo mais forte do que amizade... Mas não sei. Nunca senti isto...

Podia ter escolhido palavras ou simplesmente beijar-te... ao invés, coroei-te, ofereci-te uma pulseira, não permiti que pagasses almoços, deixei que te sentasses no meu colo, que nele adormecesses, que inclusivamente, aquecesses as mãos nas minhas costas e lá fizesses festinhas... foi tão bom!

Não esqueço o que senti no momento em que te dei um beijinho no canto da boca... senti, em parte, o molhado dos teus lábios, e em parte, do seco da tua face... Nesse dia, na viagem até casa, permaneceste na minha cabeça. Como quase todos os outros dias...

Porque te respeito, sei que, se calhar, nunca seremos mais do que melhores amigos. Porque o teu sorriso que me contagia é tão importante para mim que prefiro vê-lo a não o ver... simplesmente porque é teu. Por muito que digas, como já disseste, que gostas de mim, porque te respeito, ainda nada disse!

Sinto hoje o peso das nossas conversas, sabendo que sou uma pessoa com quem tu contas, a quem tu contas, com quem partilhas, com quem falas, com quem sorris... E eu, acalmo-me... porque disparates não fiz, porque continuo a ver, ou  imaginar, o teu sorriso, a tua face, o teu cabelo sedoso.

E sei, sei que algo tens para me dizer... eu já sabia que tal ia acontecer... mas, ouvir-te-ei, como sempre te ouvi, por muito que tal me custe, por muito que isso implique que eu me afaste, por muito que eu, cá dentro, em mim e por nós, tenha de te ver com outros olhos, sem óculos amorosos, com a realidade amiga.

Tenho saudades tuas! Digo-o, porque sinto a falta do teu cheiro, da tua voz, do teu sorriso, por muito mais que tente recordá-los... Os teus abraços são mágicos para mim... É como quando estou contigo, não tivesse e-mails, telemóvel, nada! Somente eu e tu, tu e eu... Numa cidade que tão bem conheces...

Quase me vêm lágrimas aos olhos ao escrever isto. Não só, mas somente porque tenho medo. Porque adoro ficar a falar contigo até tarde como nunca fiquei com ninguém. Porque o meu medo é ainda não estar bem e recuperado e voltar a ficar down, como fiquei no Secundário.

Sei que te disse que ligava, mas não sei se deixo que me contes primeiro o que me queres contar ou que fale eu de como correu o meu dia.. Não só, mas somente, porque não quero que nada mude aquilo que me queres contar, porque... porque te respeito!

Adoro-te! E tu, sabes disso...

1 comentário:

  1. é claro que ela sabe que a adoras... não corremos o país de uma ponta a outra por nada que não valha a pena... ;)

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