A contagem decrescente para dia 26 continuava, fazendo com que os desejos dos dois irmãos se concretizassem. Foram assi a Lisboa, passar um excelente dia em três locais adorados por ambos: um aquário, um jardim zoológico e um oceanário. Tinham tanto para ver que decidiram em conjunto estar na capital até à noitinha. Aproveitar o máximo até dia 26 de Setembro era o lema deles. Arrumaram o almoço no estômago, que haviam trazido de casa, assistiram a espectáculos, actuações, das quais resultaram fotos para mais tarde recordar. Com tanta pressa de manhã, esqueceram-se dos telemóveis em casa. Após a viagem de regresso e após um longo dia de aventura e emoção chegam a casa, onde preparam um bom jantar. Depois deste caem os dois no sofá bastante cansados. Adoremeceram ali juntos e aconcehegados. A noite deixara a Lua até meio da manhã e quando acordaram ainda tiveram tempo de observá-la, até meio da manhã.
Estavam de tal modo felizes e encantados que decidiram aproveitar o dia em duas vertentes; de manhã fiacaram em casa e de tarde, já com carro, foram de novo a Lisboa, mas desta vez à zona de Carnide. Daniel disse a Adriana para deixar o carro estacionado bem longe da galeria comercial que existia nas imediações e depois seguiam de metro, porque era mais seguro. Assim o fizeram. O problema prendeu-se com a saída da estação de metro do Colégio Militar. Haviam sido os únicos a sair naquela estação, onde o metro parou, ao subirem para o nível acima, mas ainda no subterrâneo, uma quadrilha de ladrões assalta-os. Porém Daniel oferece resistência na tentativa de proteger a irmã, no entanto o ricochete da bala que um dos malfeitores lançou dirigiu-se para o corpo de Daniel. Entrou-lhe na perna direita. Rapidamente a quadrilha desapareceu deixando aqueles dois ali, Daniel cheio de sangue no chão e Adriana em estado de choque.
As duas únicas coisas que conseguiu fazer foi chamar o 112 e fazer a compressão manual directa na ferida que Daniel tinha.