terça-feira, 8 de setembro de 2009

Sinto-me....

Sinto-me leve como um pássaro, tristonho, débil, a recuperar de algo grave, que nem eu sei bem o quê.
Sinto-me a voar como uma ave, tão alto como a ver montanhas, tão baixo, rente ao mar belo, delicioso e azul.
Sinto-me branco como a paz do meu interior, pedindo calma, tranquilidade e amizade aos que nos rodeiam.
Sinto-me negro como o ódio, algo inexplicável, um sentimento de culpa, por algo que me atordoou.
Sinto-me uma árvore, de tão pesada que é, de tão alto que é que chega ao limite da troposfera.
Sinto-me amigo, de que me merece e de quem não merece, deixando pás de alegria sempre que possível.
Sinto-me verde, tomado por clorofilas, de modo a crescer acompanhado pelo Sol, não sendo um girassol.
Sinto-me esquisito, sinto-me, sinto-me, sinto-me, sintooooooo-me....

sábado, 5 de setembro de 2009

Mudança de Sociedade e de Pensamento

Este mundo, este pensamento retrógrado, esta sociedade! Dirá tudo, na vida de cerca de 10 milhões de pessoas? Só porque um pensa assim, o outro também pensa assim!
Dizem o mundo em mudança, dizem pensamento moderno, dizem sociedade aberta a novos factos, no entanto, é simplesmente ma tolice e parvoíce de quem diz isto.
É verdade que cada um tem uma opinião, mas nem todos a devem ter igual. Cada um sabe de si, devia ser o provérbio mais utilizado, mas não; Utiliza-se mais: É assim, é assim, é assim!
Sentir-nos-íamos melhores com nós próprios, se nos libertássemos de muito tradicionalismo que nos impõem, da "mão que nos puxa" para o retrógrado, de tudo o que não nos deixa evoluir.
Se a ciência se desprendeu dessa tal mão e é comandada pelos homens, não seria então mais fácil nós nos termos desprendido também?!
Ninguém, mas ninguém mesmo é moderno, apesar da maioria das pessoas o achar. O termo correcto é mais liberal e não mais moderno.
Temos de andar com este "saco" tão cheio que nos faz cair na modernização?????
Pensem que todos são diferentes e mesmo que seja difícil existe sempre, mas mesmo sempre uma parte da pessoa que se consegue entender. Caso não consigam, criticar negativamente não serve de nada, pode ser um descargo de consciência, mas esse pVerificação ortográficaeso volta e o mal foi feito. Falar com a pessoa é o correcto, o certo, o indicado.
Pensem nisto, porque vão ser o futuro

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Ela, ela ou ela?

A escuridão ilumina os nossos rostos. O meu e o teu, sim! Estar em frente a uma máquina sem outra luz faz pensar em tudo, em tudo mesmo, mas esse tudo acaba sempre num fim, tu! Mentir não ajuda, fazendo isto, escondendo aquilo, sonhar e não divulgar o que se sonhou com medo da reacção dos outros.

Eis que surge uma luz, uma voz, que nos guia, mas essa mesma se divide em duas: uma no lado esquerdo, outra no lado direito. A do lado esquerdo diz: “tas parvo, ela ali e tu aqui, é só caminhar!” Por outro lado a direita exprime-se dizendo: “fica aqui, tu não a mereces, ela nunca olhará para ti. Deixa-te estar assim, sozinho, hás-de encontrar a pessoa certa, no tempo certo, mesmo que seja aos 90 anos, não há pressa!”.

A tal luz, fortaleceu-se, não era aquela ao fundo do túnel, era uma luz constante, sempre com as duas opiniões a contrabalançar. Um dia ele está assim, outro está assado, não lhe diz nada, prefere sofrer e sentir aquele peso sozinho. Tenta ao máximo exprimir-se pouco ou mesmo nada para ela não dar conta.

Reluzem, naquele dia tão escuro e tão cinzento ao longe, os olhos castanhos avelãs dele, porém aquela tristeza, fez com que estes ficassem completamente escurecidos, quase a chorar.
Atribuir culpas a alguma pessoa é impossível, acreditando ou não, ele, mesmo com aquela luz forte e confusa, só sabe que ciúmes estão a tentar crescer, e ele está a tentar travá-los. Por vezes os ciúmes são mais fortes.

Passar tempo pode não ajudar, especialmente quando ele tenta fazer os dois lados do assunto, não devia, mas fá-lo, de modo a que ajude, mesmo sabendo que a mentira ocorre sempre, e que pode e vai de certeza arranjar problemas.

Contudo, isso, neste momento não lhe interessa, interessa sim, para ele tentar perceber se aquela rapariga é para ele a ideal, mesmo podendo trair algo com alguém, sendo a relação com este alguém sério ou não.

O lado diz: Escolhe Laura, porém o outro diz escolhe a outra Laura.

Mas será que estas Lauras merecem ou será outra pessoa, aquela relação séria existente.

Só ele, ou melhor o instinto dele, pode escolher, sendo certa ou errada a escolha. Acarretará essa decisão até pôr um travão na relação séria.

AfLi

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Dedicatus.....

Chega um viajante a uma cidade bastante conhecida por ele, mas apercebe-se que algo está diferente. Algures ali no centro está uma luz bastante forte, que ilumina todo o concelho. Estranheza para todos na não para ele. Já está habituado. Como seria tentar introduzir algo naquela luz brilhante e impenetrável até agora. O viajante pensou e chegou a uma conclusão: adjectivar, valorizar e escrever.
Assim o fez, começou por dizer que é doce, especial, fantástica. Terminando este primeiro passo, decidiu fazer uma articulação com a parte física, assemelhando-a a uma litologia entre a madrepérola e o diamante. Terminada mais uma parte, partiu para a última a psicológica: é boa, amigo do seu amigo, auxiliadora e tudo de bom que muitos não diriam. O resultado foi: melhoria da vida!
Sempre, sempre assim *@

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Um campo especial...

Certo dia, num rico campo real, encontra-se um sol e uma pequena árvore, murcha pela sombria vida que havia tido anteriormente. A árvore quando vê, o primeiro raio de Sol, cresce, ficando tão verdinha como as outras plantas e ervinhas que estavam no campo. Cada dia que passava, a plantinha crescia, e começou a ficar com tronco castanho. De crescer tanto, agarra o Sol, pela última réstia naquele dia. Puxou-a tanto, que ela ficou ali agarrada à última e frágil folha da árvore pela noite dentro. Assim, passou a ser regularmente. Cada noite que passava a planta estava cada vez mais viva até que certo dia, o Sol deixa não só uma réstia de Sol, mas sim quatro réstias de fora. Iluminou menos a outra parte do campo. Para ele, a plantinha tinha de crescer saudável.


O mal é que o recurso permanente ao Sol tinha um tempo limite. Após a primeira semi-noite com quatro réstias de fora, haviam-se passado cerca de três meses. O Sol estava cansado, derreado pela força que a planta fazia para ser ela a única a ficar com ele, mas não podia ser. O tempo tinha-se esgotado. O Sol desapareceu por um certo período de tempo. A plantinha de tão grande que estava não conseguia realizar nada para que se mantivesse viva. Murchou de tal forma que, quando voltou a ver os raios de sol, de novo, pensou que devia ser uma alucinação. O Sol nunca tinha voltado, depois de se ter zangado com uma planta. Mas ali não era nenhuma alucinação. Era realmente, o Sol, aquela força excelente e extraordinária que a deixava vivo. Numa determinada noite, a plantinha que tinha atingido a altura máxima, conversa nos braços do Sol. Uma longa e engraçada conversa. O Sol deixou de ser quente naquela zona para que a plantinha pudesse estar debruçada ao pé dele.

- Amigo Sol, porque é que tens um sorriso tão grande?

- Querida árvore eu não sei. Já a minha mãe é assim.

- Sabes, Sol, eu senti tanto a tua falta naquele tempo que não me iluminaste. Mudei de cor, fiquei completamente sem luz, ia-me sobrecarregando de CO2.

- Pois é. Mas se não te metesses onde não eras chamado isto não acontecia. Mas passou, agora estou cá para te ver crescer mais uma vez.

- Podemos recordar as nossas coisas, mais uma vez, Sol?

- Claro.

- Lembras-te daquele dia em que ficaste pela primeira vez com um raio a iluminar-me até tarde e quando tu deixaste mais três a iluminar-me. Fiquei tão feliz. E quando fomos os dois ver uma coisa num sítio escuro, que tu iluminaste aquele lugar tão grande. Mas também, não foram só coisas boas. Também nos chateamos várias coisas, pelas más coisas que eu fiz na Escola da Terra, se te lembras.

- Lembro-me sim cara amiga.

- Gostava tanto daqueles dias em que tu me reconfortavas com palavras bonitas de manhã à noite e das nossas brincadeiras, que eu acabava por me queimar. E naquela altura que eu modifiquei o solo com tantas palavras novas. Só conseguia fazer isso com luz. Se não fosses tu quem seria? A lua, aquela coisa, tão longe e tão pouco luminosa.

- Não desprezes os outros! Não te lembras do que eu te ensinei?

- Não, não me esqueci. Mas espero que também não te tenhas esquecido do que aprendeste comigo, Sol.

- Claro que não árvore. Quando se aprende, não se desaprende.

- Tenho de ir embora. Precisam de mim lá em baixo. Obrigado por tudo e por deixares três raios teus para me iluminar. Não quero ser aquela mini-planta pequena e frágil. Tenho-te a ti, Sol.

- Vai lá. Vou pensar em várias coisas. Gostei muito de falar contigo árvore.

- Até à próxima, ou melhor, até amanha.

A grande e nova árvore sentiu-se reavivada. Será que o Sol a deixou?

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Mudança falhada...

Augusto chegara à escola, de ténis, calças rotas e boxers à vista, t-shirt, camisola com capucho posto e para espanto de todos com um cigarro na mão.
Ele trazia todos os materiais, mas tinha a mal numa lástima; Modernizou-se e tratou o que tinha para tratar. Toda a população escolar ficou espantada e admirada com o que se tinha passado, um aluno novo?!
Poucas coisas o mantinham agarrado ao passado: a turma, o gosto pela escrita e aquela estreita relação de amizade com 5 colegas. Nenhuma o reconheceu, mas Helena destacou-se e conseguiu descobrir que aquele "aluno novo" era Augusto, as unhas roídas e aquele grande cale num dedo da mão esquerda, era definitivamente ele!
Tocou, 8:30h, ninugém reconhecera Augusto, todos pensaram que era um aluno novo, mas todos também estranharam Augusto ainda não estar presente. Era sempre um dos primeiros a chegar!
Aquele novo rapaz não falava com ninguém! Não se parecia a Augusto. O rapaz sentou-se no canto direito da sala, ao lado de Sofia; Sofia detestava Augusto.
Os professores estavam a fazer a dita "chamada" e prontos para marcar falta a Augusto, mas ao chamarem Augusto, o "novo" aluno disse "presente".
Cara diferente, tudo mesmo!
Toda a turma se admirou: ou era mentira, ou era completamente horrível para alguns, outros adoraram - mas não tinham visto nada do "novo" Augusto.
Ele saia da escola todos os intervalos, fumava e a boa educação do velho Augusto desapareceu. A professora Joana foi a que mais se admirou: Augusto passara agora as aulas a desenhar caveiras, tudo completamente diferente, no entanto as notas dos testes subiram. Só tinha 20's; as férias mudaram-no completamente.
Augusto mudou, mas psicologicamente não se alterou! A figura física era muito diferente, aquela rigidez muscular éra completa por todo o corpo.
O horribilismo e o egocentrismo aumentaram de tal maneira a que ele não queria saber dos outros: como se diz "Relax - Take it Easy".
Não aguentou, decidiu matar-se! Morreu num canto da escola. Terminou tudo! 15 dias para quê?