domingo, 27 de dezembro de 2009

Duas mil e nove anotações...

Dois mil e nove, um ano que segundo, a numerologia, representaria o altruísmo, a fraternidade e a espiritualidade, devido à existência do algarismo 9. Mas será que foi bem assim o ano a nível mundial? Existiu altruísto, espiritualidade e fraternidade de forma a que o fos e o Mundo melhorasse? Na minha opinião não; A crime mundial não deixou que a maioria das pessoas pudesse melhorar a sua vida. Aumentaram sim o número de desempregados, o número de verdadeiros "pobres" e aumentou também o distanciamento entre mais e menos abastados. No fundo, a desigualdade reinou num ano em que tudo se previria ser ao contrário.

Pois bem, além de estatísticas incorrectas e de incompreensibilidades numéricas e lesgislativas, foi um ano positivo. Foram 12 meses de aprendizagem e de (in)conforto emocional. Deu para aperfeicoçar a racionalidade e para entender que nem tudo é simples. Também disse este ano que por vezes estar calado e esconder uma realidade é mais seguro para nós, ou então somos como que "calados" por outros.

Num resumos, nos doze meses do ano, aprenderam-se coisas diferentes.

Em Janeiro, vimos o outro lado da amizade e compreendemos a importância da nossa pessoa para determinado ser humano;

Em Fevereiro, percebemos que, no fundo, temos de ter cuidado com o que falamos. E que tudo conta para que relações mudem;

Por Março, contámos a tristeza e a solidão. O sofrimento e a dor de perda, por nossa culpa.

Passados 30 dias de Abril, reencontramos a "luz", pensámos de novo no bem, demarcámo-nos do irreal e caímos em NÓS!

Maio não causou agitação interior. Apenas Junho, quando nos apercebemos que tudo estaria a terminar, e que, teríamos de ver a realidade de forma real e não como nós queríamos.

Em Julho e Agosto recordámos as Férias, guardámos o rancor da diferença, e lembramo-nos que nada melhor que uma abertura bem dimensionada, para a fluência das palavras;

Quando regressamos em Setembro, vimos a alegria e o sorriso de novo e lembramo-nos que a rotina é o melhor para que  possamos progredir na nossa vida escolar. Nos próximos 61 dias caímos no fundo do poço, quando demos conta que o que nós damos não é retribuído e aprendemos que a vida não é tudo como pensamos. Por vezes é melhor.

Finalizamos com Dezembro, o décimo mês no tempo de Júlio César, que nos atraiçou. Que fez de nós duvidosos, que nos fez pensar em fim e em re-princípio várias vezes.

Será que é normal tanta dúvida e tão pouca certeza?

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Como descrever estes dias???

Nem sei. Têm sido altos e baixos sucessivos que se passaram sem eu saber explicar tais alterações humorísticas e de sentimento. No fim, sempre recebi o tal presente que tanto anciava! Deixei-o quase para o fim, depois de abrir a máquina fotográfica nova, do novo volume do livro da colecção ferroviária que adoro, dos chocolates, do dinheiro. Num envelope verde, vinha uma caixa cartão, rectangular, com um Pai Natal com guizos, no seu interior. Quando olhei apra ele, os meus olhos, já ensonados, reabriram-se, animaram-se, por ver, presente tão belo. Por momento, fez-me pensar na minha infância, nos bons momentos dela! Além do Pai Natal, recebi também um postal de Boas Festas. Um postal normal, mas, tal como tudo proviente de quem é verdadeiro para comigo tem um sentido diferente, e por isso, merece estar num sítio especial guardado, conjuntamente, com textos recebidos e sentimentos sentidos.

Não foi nesse dia que a descrição foi difícil! Mas sim, no próprio dia de Natal. Especialmente depois de ter visto o "Hospital Central" e a "Anatomia de Grey", porque no fundo, todas as frases que encerram tais episódios fazem lembrar-me dela. Penso, por várias vezes, como reagiria, se fosse ela que estivesse doente? Como é que eu estaria? Preocupado? Não sei, acho que sim. Espero!

Parece obecessão e amor, mas não é. A amizade também tem destas coisas... A preocupação e os pensamentos! À tarde, depois do almoço, a ver o "Harry Potter e a Ordem de Fenix" recordei-me da expressão "jardim de flores e não de folhas" tão pensada por mim antres de ir de férias, por causa da atitude dela perante mim; além do mais acho que estou mais uma vez em falta para com ela. Não sei, sinceramente, que lhe fazer apra colmatar tal "dívida". No fundo, aquele presente disse-me muito. Acho que ela não esperava isso, mas puf... aconteceu!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

What??

Nem sei que dizer. Nem na véspera de Natal, as coisas acalmam! A família está em alvoroço, porque não querem pernoitar no local ha itual e, mais um vez sinto-me dividido. Além disso, continuo a sentir-me mal com a minha melhor amiga. Não sei como explicar-lhe, mas não a consigo enfrentar na cara. Não consigo! Não consigo! Ela é super diferente de mim, bem melhor, super supérflua. Nunca lhe pus este problema à frente, mas, estou cansado de pensar nisto, que achei que o blog é o melhor espaço para desabafar.

Ontem, quando um colega, melhor, um amigo me disse que tinha recebido a prenda de Natal da minha melhor amiga, pensei, que ela tinha-se esquecido de mim, ou então, que não me iria dar nada. No fundo, dei um sorriso, e engoli essa falta. A par de todas as situações quese sucedem pela vida fora, acho que esta, a que passo agora, neste 11.º ano, é uma das mais difíceis de superar: Nem sei como definir o que nem como resolver. O que sei é que a minha homeostasia não está bem.

Voltando ao presente da m.a, só hoje de manhã é que soube que, devido à diminuta dimensão da minha caixa de correiro, o presente de Natal foi entregue na Estação dos CTT da localidade e eu podia ir levantá-lo. Parece que, uma situação se resolveu. Não sei porquê, mas estimo aquela pessoa, aquela rapariga, aquela amiga mais que todas as outras; Porquê? Não sei! Ela faz-me bem! ELA FAZ-ME BEM!

Tenho medo de lhe dizer porque não quero que nada mude. E mesmo assim, já tenho saudades dela. Não quero ter constrangimentos com ELA! Quem me dera poder sair livremente com ela, e poder ter uma cumplicidade maior para com ela. Mas por outro lado...

Por outro lado... Por outro lado, e posso estar a ser bastante egocêntrico, espero que não seja nada de mal, o que lhe disseram antes da actuação da tuna, e se for a meu respeito, espero que ela me conte. Estou mais uma vez confuso!

Que fazer com tudo isto?....

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Que sentir?

Que sentir quando em todos os meses do ano nos sentimos desenquadrados da sociedade, afastados do que é o século XXI, desenquadrados da cidade em que vivemos? Algo de bom ou algo de mau?

Pior ficamos quando achamos que não servimos para anda, que somos ignorados por todos, que estamos a ser trocados, que simplesmente, puff... Desaparecemos do mapa sentimental de alguém!

No Inverno vemos comentários de Hi5 às tantas da manhã, vemos diferenças susbtanciais na escola, deitam-nos a baixo, que mais podemos dizer? Que devemos ser fortes e ultrapassar algo que é espelhado em 360º? Porque tudo é igual, nada é diferente em 98% da sociedade. Sobram 2%, onde ainda existem duas divisões, cada uma a valer um valor percentual: a falsidade/temporalidade e a verdade/intemporalidade? Daí e depois de termos passado 9 meses, não de gravidez, mas de aulas, depois termos aturado chamadas de atenção por razões inexplicáveis, tentado ajudar quem merecia e quem não merecia, ter feito, ou pelo menos tentado fazer companhia a alguém, aparece-nos as férias. Onde em vez de nos sentirmos melhor, porque estamos afastados do perigo eminente, sentimo-nos pior, porque tudo o que é-nos dito no Inverno é-nos dito no Verão e além do mais a sociedade está cansada, veste o mais simples, e deixa, algumas pessoas desasadas, pensando que estõa longíquas e de certa forma achapadadas por si próprias!

98% da sociedade está descrito. Falta 2% de descrição. Aqueles piores, onde não existem espelhos, onde cada caso é um caso, onde simplesmente é tudo resolvido ao "pim pim trás trás pum pum". É difícil criar uma definição e um desabafo para estes 2%. De forma tentada, somos deixados, de certa forma, sem justificação, a abananar, a chorar a um canto, porque, nos sentimos culpados de fartar pessoas. Por vezes, nem é isso, mas nós não o sabemos e as pessoas, também não justificam o acontecimento, a razão, o motivo! Para nós, isso não é importante, mas, de certa forma, deixa-nos de coração nas mãos, deixa-nos preocupados, sem saber que atitude tomar em nenhuma situação.

Falta 1%. Se calhar o mais difícil de ser. O Verdadeiro, o justo e o salvador. Quando, se parecem e, realmente soão, os salvadores, os altruistas. Os verdadeiros seguidores do que acham justo! E que nos ajudam.

Por 1% vale a pena viver? Não podemos encarar 1% como o desejo para a morte. Não podemos justificar o desejo de morte por 99% da sociedade, porque estamos apoiados no 1% que resta. Então, que podemos questionar? A existência de companhia? Amigos? Curtes? Salvadores? Etc? Será que existe Etc.?