domingo, 27 de fevereiro de 2011

One friend...

O Luís. É um amigo. Sim, ele é um amigo verdadeiro. Apesar de nos termos conhecido há 4 anos e só há pouco tempo (um mês, se for) é que nos apercebemos que nos podemos ajudar mutuamente nas nossas quebras de contentia.

Ele tem o mesmo sonho de profissão que eu, mas sem dúvida que o vai conseguir concretizar! Espero que tudo lhe corra bem.

E acrescento, concluindo, que, a insubstituibilidade é algo que nos atormenta momento após momento - e que quem é insubstituível torna-se por vezes, na crua realidade da vida!


Estou aqui para alguma coisa, caro Brázio!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Recordações #4

É difícil após isto tudo, não só textos, mas também a co-existência com a realidade, a questão chave de toda a nossa vida mútua. Neste momento, é pouca, mas foi bastante, não confundido amizades. Os tempos passados foram felizes. Será que o futuro será feliz também? Voltar ao passado, com inspiração do presente?


Será?

Mini-frase #6

Custa, mas é a verdade. Por mais que nós não queiramos, a realidade persegue-nos nas 24 horas da nossa vida.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Mini-frase #5

As amizades regridem. O tempo passa, e caso não façamos nada, os sentimentos rebaixam-se ao ponto de desaparecerem.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A felicidade dentro da rotina

Depois do café do costume no snack-bar do costume na mesma cidade de frente, acabo por pegar na pasta, e sendo ainda de noite, ponho o carro a trabalhar. Ligo os médios e sigo até ao fim da rua em primeira. Faço pisca. Estava o meu primeiro dia de trabalho a começar. Tinha tido demasiados anos de estudo e após concluir tudo com uma nota muito boa, o carro tinha-se tornado indispensável para o hospital onde tinha conseguido colocação. Levava a minha bata branca no porta bagagens.

Não me fazia diferença levar o meu colega que sempre esteve um ano à frente de mim na faculdade para o trabalho dele: ele ia comigo até à estação do metro e aí apanhava a linha vermelha até ao dito cujo sítioonde trabalhava - assim ele também poupava um pouco no passe e acabávamos por pagar o combustível a meias, o que era muito mais rentável.

Todos os dias, à mesma hora, estacionava o carro, cumprimentava o segurança que fazia o turno da noite no estacionamento e punha o carro no lugar que me era destinado: 123.

Subia as escadas rolantes que eram de rapidez tal que acabava sempre por ficar um pouco atarantado quando chegava ao rés-do-chão. Era aí que trabalhva. Naquele dia, ao analisar a escala de serviço, tinha-me calhado o atendimento ao público. Eu detestava esse trabalho. Apesar de gostar das pessoas, acabo sempre por me emocionar com as doenças dela, porque ao ter tido cadeiras e cadeiras de farmacologia, já me saltavam à vista a maioria das substâncias ativas existentes naquelas prateleiras. Acabava sempre por apertar a mão do paciente ou da paciente e desejar-lhe as melhoras, acompanhado de um sorriso ligeiro, mostrando os dentes esbranquiçados pela lavagem que fazia diariamente quando chegava ao serviço.

O que tornava diferente a viagem de volta era a companhia. Desta vez, normalmente trazia uma colega minha, sempre igual ao que foi desde pequena, apenas tinha tirado sinal que tinha no queixo. Não havia mais nada que ali tivesse mudado. Eu, acabava sempre por ligar o rádio e colocar audível a estação de rádio predefinida com o número 3 em 93.2 MHz. MAs ela acabava sempre por fazer zapping por todo o rádio.

Quando chegava a casa, contava os quilómetos feitos no dia, na tabela própria para sabwer a percentahgem do seguro que tinha de pagar do carro anualmente. Nesse dia, apesar de estar um lindo dia de Sol, este não podia ficar a brilhar no céu 24 horas seguidas. A noite tinha chegado e eu tinha de me conformar com isso. Sim, porque não existe um novo dia sem uma noite, seja ela chuvosa, coberta de luar, ou apenas nublada, sem brilho. Eu, no meio da prede do meu novo quarto, tinha um grande desenho: três pessoas juntas. No fundo era uma fotografia, mas um colega de artes tinha-me desenhado e pintado tais pessoas em tamanho grande na parede.

Nessa noite não me deu vontade para mais nada, senão começar a escrever ao lado do que estava desenhado na parede: adjetivos, metáforas, palavras sem qualquer nexo. O que interessava era relembrar todas as ações e as coisas boas que aqueles dois grandes amigos passaram comigo, ou seja, o rapaz da boleia da manhã e a rapariga da boleia da tarde, ambos com as suas vidas construídas de forma feliz.

Assim o fiz. Uma parede ficou repleta de palavras escritas com tinta de cor preta. Quando acabei, sorri. Ela era forte como a pedra e ele era medroso como um ser humano num sítio onde não se sentia bem pela primeira vez. Esses foram os últimos adjetivos que eu escrevi na parede.

Depois de tudo isso, acabei por derramar algumas lágrimas e fui-me deitar, para que, no dia seguinte, pudesse sem qualquer custo, rotinar a vida normal.

Quando eles saíam do carro, todos os dias, eu dizia: Obrigado! E eles diziam, de seguida, Obrigado! Eram obrigados diferentes, mas iguais ao mesmo tempo.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Mini-frase #4

Sentir que já fizemos a nossa parte é o mais precioso e mais acertado. O que podemos desejar apenas e agora é que, no futuro, as pessoas encontrem alguém melhor do que eu.

Desta forma poderão sentir muito em relação ao que uma pessoa realmente é.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Desabafo #6

Estava no meio da minha aula de Área de Projeto quando, me vêm à ideia os comportamentos adolescentícios pouco bonitos que por vezes calho em ter. Um colega meu tinha entrado na aula à pouco tempo e estava a falar com outro meu colega. Eu olhei para o lado e deixei as tabelas de Word que estava a preencher.

Ali estava ele com a mala do costume. Os meus olhos, como habitualmente, abriram-se por completo e minha boca fez com que fizesse cara de mau, sério e com pouca paciência - a minha cara habitual - (mas que até dá jeito para evitarmos falarmos com pessoas nos centros comerciais quando temos pressa acerca de contas bancárias ou outros equivalentes), no entanto, e, pela primeira vez, os lábios caíram. A minha expressão facial entristeceu, tornou-se mais carregada, menos clara e mais abafada pela força bruta que cada vez mais eu fazia ao carregar nas teclas do computador.

Lancei naquela altura inúmera questões, sobre inúmeras atitudes, onde, e aproveitando uma expressão de uma amiga minha, os meus olhos deitavam faíscas a torto e a direito:

- Se naquele dia frio de janeiro, quando o sol já se estava a pôr, eu não tivesse mandado mensagem a um colega a tentar controlar uma "relação", e tivesse deixado as coisas fluírem normalmente entre eles?

- Se naquele dia cinzento, numa sexta-feira, eu não tivesse tido Inglês à tarde e me tivesse deixado ficar por casa, seria a minha melhor amiga mais feliz agora?

- Se eu me tivesse apercebido da minha fraca capacidade emocional - por vezes, sim é verdade - para alguns assuntos, teria mudado de escola e teria sofrido menos?

- Se eu não fosse tão sentimentalistas nalguns casos, teria ainda motivos específicos para me poder levantar dia após dia a sorrir com uma enorme vontade?


Sim, e depois de tudo isso, acabei por me abraçar a uma amiga minha do meu grupo de AP durante cinco minutos. Faltavam 15 minutos para o fim da aula, mas eu não me queria martirizar muito mais. Pedi para sair e deambulei até à Associação de Estudantes, a fim de deixar o meu material no armário. Estava com cara triste. E, sendo realista-negativista, o que é bom, e me é valorizado, acaba por ficar armazenado cá dentro e poucas vezes dito a todos, memorizado - a caminho do inconsciente humano.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

6.ª feira, sendo como 6.ª feira 13

Hoje foi um dia menos bom. Quem me dera que ele tivesse sido melhor! À noite, intervim de forma fraca na Biblioteca do Barreiro.

E na aula de AP tive um grande flashback. Outro. Daqueles que nos deixam tristes, porque não agimos de forma correta perante algumas atitudes recentes.


Campo... Campo.... Quero ir ao campo respirar fundo e não pensar nos testes da próxima semana, pelo menos, hoje.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Hoje....

Hoje tive imensos flashbacks. Olhei para aquela sala com o teto um pouco encardido com tantas memórias e saudades das pessoas e das ações :'(.  Quem me dera que pudesse ter um pouco mais daquilo, ou então, se tivesse gravado um pouco daquela altura.


Parece que foi ontem que tinha Matemática naquela sala. Estou cheio de saudades!!!!!

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Uma tábua de madeira

É como desenhar um boneco qualquer a carvão, com pouca cor e brilho - apagado de tudo o que é colorido e brilhante. Àquela folha de papel, golfadas de ar, fazendo soprar os restos da borracha que ali estruvavam a contínua leve mão a desenhar na folha branca.

Numa base tão sólida como tão líquida ao mesmo tempo, a folha do desenho de carvão estava em cima de um aquário paralelípepedo com um tampo de madeira já velha e com poucas forças para resistir muito mais.

Num dos lados a madeira parecia dar de si, já se rachava e eu, acabava sempre por tentar fazer mais força no outro lado, para fazer com que aquele pedaço de história se pudesse manter ali vivo e na forma mais ou menos original como quando me foi oferecido, há uns anos, no verão, em pleno agosto.

Quando não tenho vontade de continuar o desenho, guardo-o na primeira gaveta do meu camiseiro, mas conitnuo a ver tal tábua semi-partida e ela faz-me chorar, pensando que ou eu consigo arranjá-la, ou então, todos os meus sonhos vão por água abaixo.

Sim, aquela tábua de madeira era a razão pela qual eu podia dizer que sonhava todas as noites por um futuro tão estável e harmonioso.

Mas tenho dúvidas das minhas capacidades. Não sei se estou em pé de igualdades com os bons! Tenho medo, mas agora já não mundinho - a tábua já está rachada. E não tenho magia para a concertar.

Só posso fazer isso daqui a uns anos - tenho medo...

PS: Não sei se tem muito sentido os segmentos frásicos anteriores, mas é um ficfacto text!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Rain

Hoje nem chovia, mas o que é certo, é que adoro a música de fundo. Além de eu querer que tivesse sido a música para a avaliação de aeróbica em Ed. Física - claro que não podia ser na versão acústica -, esta música faz-me pensar um pouco no futuro. Num futuro inspirador, bem dizente, com vontade de seguir em frente e percorrer o caminho dos sonhos.

Rain, pode significar chuva, mas eu digo que para mim, neste caso, significa lágrima! Tanto de alegria, como de tristeza!

Rain and rain and rain! Penso sempre que a vida nos indica algo. E de facto, ela indica-nos o caminho. Mas eu sou muito medroso para fazer algo.

Espero que eu também depois, consiga passar a barreira, e siga em frente, não fazendo nenhuma grande curva na linha reta que pensamos que é a vida.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

This is true!!!!

De facto, qual é o adolescente que não tem desavenças com a família e pode vir aqui desabafar para o blog.

Quero chamar à atenção aos leitores do Ficacto, que tal como o nome do blog indica nem tudo o que aqui é grafado é real. Para as pessoas que não me conhecem minimamente pensam que tudo é verdadeiro ou que é tudo falso, o que não é verdade!

Carece de muita atenção a minha escrita para ser decifrada, sabendo assim se é uma parte verdadeira ou um parte falsa.


Gosto muito da minha família, mãe, avós maternos e ainda não posso deixar de fora alguns amigos muito importantes!!!!